Pouco! Ou quase nada! Dirão alguns! As iniciativas são de contenção dos desastres e não de prevenção.
A solidariedade do povo em torno dos acontecimentos trágicos que assola Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina, é contagiante e nos faz acreditar que o ser humano tem salvação.
Entretanto, na esfera pública, nada se faz para evitar que catástrofes como essas ocorram.
“Não tem como evitar!” – “A natureza se vinga do desmatamento, da poluição, etc…” diria algum conformado! Mas não é verdade!
Uma das civilizações mais inteligentes da Terra, a egípcia, lidava muito bem com as cheias do Nilo, construindo cidades longe da área de inundação e aproveitando as épocas de estiagem para plantar nestas áreas pois eram ricas em nutrientes.
Periodicamente os rios amazonenses enchem elevando suas águas e como os ribeirinhos sobrevivem? Suas casas estão acima da área de inundação por meio de palafitas.
Já os povos de descendência europeia, procuram dominar as águas, fazendo com que elas se afastem de seus limites, o que não os protege de inundações maiores que ocorrem periodicamente.
O que fazer para prevenir?
Barreiras de contenção (que retenham a água e a façam ser absorvida pelo solo. Desassoreamento dos rios para aumento da calha fluvial (a terra e o lodo retirados do fundo dos rios poderiam ser usados nos campos pois é fértil. Muros de contenção ao longo dos rios em cidades maiores. etc.
Observando a natureza se chega a estas conclusões; mas quem para a observar o mundo a sua volta?
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