“Já chegamos a mais de 70 mil em dinheiro na Unidade da região mais prejudicada”
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está executando um plano de emergência para ajudar o Rio Grande do Sul, com foco na agricultura. Suas quatro Unidades de pesquisa na região estão coordenando ações para mitigar os efeitos de eventos climáticos adversos, como as fortes chuvas de abril e maio. O plano inclui pesquisa e transferência de tecnologia em áreas como alimentação, água, saneamento e saúde, em colaboração com vários órgãos governamentais e a Fiocruz.
A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destaca que a prioridade atual é salvar vidas e atender às necessidades básicas da população gaúcha. A Embrapa está promovendo uma campanha interna de arrecadação de dinheiro, roupas, utensílios, alimentos, produtos de higiene e limpeza, em colaboração com o Sinpaf e a AEE. “, que é Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, mas esperamos chegar a 100 mil em breve”, diz.
A pesquisadora Mariane Vidal destaca a importância da parceria entre Embrapa e Fiocruz, através do Comitê Permanente de Saúde Única. A Fiocruz disponibilizou um assento na sua sala de situação em Brasília para a Embrapa, onde serão reunidas informações sobre as fragilidades dos territórios afetados. A Embrapa está estabelecendo uma escuta qualificada dos representantes dos afetados, como agricultores e entidades de assistência técnica e extensão rural. Além disso, em breve, a Embrapa lançará uma página em seu portal com um repositório de informações técnicas relacionadas à recuperação de áreas agrícolas e de produção animal.
“Estamos estabelecendo nessa sala de situação escuta qualificada dos representantes dos atingidos pela desterritorialização, agricultores, fornecedores, entidades de classe, entidades de assistência técnica e extensão rural, organizações públicas do executivo municipal e estadual”, afirma a pesquisadora.
AGROLINK – Leonardo Gottems
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