A paz e a tranquilidade de nossos indígenas foi abalada por uma atividade tipicamente republicana: as eleições realizadas na aldeia em Chapecó.
A ala jovem não aceitou o resultado das urnas e começou a confusão, provocando morte e ferindo outros indígenas.
“Indígenas que moram na aldeia onde houve um conflito que deixou uma pessoa morta, feridos e casas incendiadas no domingo (16) em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, passaram a noite acolhidos no Ginásio Municipal Ivo Silveira. Nesta segunda-feira (17), mais de 200 pessoas, entre crianças, adolescentes e idosos, estão do local” publica o G1.
“Segundo a Polícia Militar, a briga a começou por conta do resultado das eleições para cacique, ocorridas em 2022. Além de um indígena morto, outros 11 se feriram” informa o site.
Durante séculos, as aldeias indígenas viveram em paz com um sistema monárquico, no qual o cacique transmitia o poder a seu filho mais competente para dirigir os destinos de seus suditos. No final do Século XX, a FUNAI resolveu estabelecer um comando rotativo na liderança das aldeias, fazendo com que eleições fossem realizadas após campanhas como ocorrem em cidades e estados.
O resultado? O mesmo que aconteceu na implantação da República no Brasil: bagunça!