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Autor de homicídio de irmão do líder do tráfico é condenado a 16 anos de prisão

Vingança por outro homicídio em disputa interna da facção criminosa que domina o tráfico de drogas no local motivou assassinato de um irmão de Neném da Costeira.

Nesta terça-feira (9/4), o Tribunal do Júri da Comarca da Capital condenou Alexandre Campos, denunciado pelo homicídio de Valdeci de Souza, irmão de Sérgio de Souza – conhecido como Neném da Costeira – a 16 anos e quatro meses de prisão, em regime inicial fechado. O crime ocorreu em outubro de 2016 e foi motivado por vingança de outro homicídio ocorrido em disputa interna da facção criminosa.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Alexandre é tio de Tiago Cordeiro, assassinado em abril de 2016 a mando de Danilo de Souza, também irmão de Neném da Costeira, da família apontada por comandar o tráfico no bairro Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis. Danilo já foi julgado pelo crime em abril do ano passado e condenado a 16 anos de prisão.

A denúncia do Ministério Público relata que, no dia 28 de outubro de 2016, Alexandre estava em um posto de combustíveis do bairro, conversando em frente a loja de conveniências, quando Valdeci desce de um carro, se dirige ao estabelecimento e para em frente a porta.

Reconhecendo a vítima, com propósito de vingar a morte do sobrinho, Alexandre sacou a arma de fogo que portava e deu um tiro nas costas de Valdeci. Em seguida, com a vítima já caída, efetua mais três disparos, um na cabeça e dois na região abdominal, causando a morte de Valdeci. Saindo após calmamente do local do crime em uma motocicleta.

Conforme sustentado pelo Ministério Público, o corpo de jurados considerou o réu culpado pela prática de homicídio duplamente qualificado, por ter sido praticado sem possibilidade de defesa e com motivo torpe. O julgamento foi realizado na sala de sessões do Tribunal do Júri da Comarca da Capital. O Ministério Público foi representado pelo Promotor de Justiça Luiz Fernando Fernandes Pacheco. (Ação n. 0027358-66.2016.8.24.0023)

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC.


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