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Celular explode em bolso da calça de adolescente em Curitiba: Motorola comenta laudo

Roseli Andrion 1
O aparelho, um Moto G7 Power, pegou fogo e derreteu o tecido. Foi necessário usar um extintor para apagar o fogo, mas ninguém se feriu

Era para ser apenas mais uma aula de educação física para Kayke, de 14 anos, mas a atividade na quarta-feira (14) acabou se transformando em um grande susto. Isso porque seu celular Moto G7 Power explodiu em seu bolso durante a prática em uma escola de Curitiba (PR).

O incidente ocorreu perto das 10h, quando a média de temperatura na cidade era entre 7° e 11° — longe de ser considerada quente. Quem percebeu a situação foram os amigos de Kayke: eles o avisaram de que havia fumaça saindo de seu bolso, mas o jovem só entendeu que não se tratava de uma brincadeira quando sentiu a perna esquentar.

Nesse momento, o adolescente notou que o aparelho estava em chamas dentro do bolso de sua calça e tentou puxá-lo para fora. Como não conseguiu, imediatamente tirou a peça de roupa — e foi isso que impediu que o celular queimasse sua perna.

O aparelho, então, explodiu e foi necessário usar um extintor de incêndio para conter as chamas. Lorena Loiola, mãe de Kayke, conta que o bolso do uniforme do filho derreteu. Segundo ela, pais e crianças ficaram apavorados com o incidente — felizmente, no entanto, ninguém se feriu.

Reprodução

Lorena avalia que, se o caso tivesse ocorrido em outra situação (quando é deixado embaixo do travesseiro, por exemplo), poderia ter causado um estrago maior. Ela lembra, ainda, que um idoso ou uma criança poderia não ter tanta agilidade como Kayke e se ferir gravemente.

A reportagem do Olhar Digital entrou em contato com a Motorola e aguarda um posicionamento oficial da empresa a respeito do caso.

Fonte: Ric Mais

A Assessoria de Imprensa da Motorola nos enviou o seguinte comunicado sobre o ocorrido:

Comunicado

A Motorola informa que concluiu a análise técnica do moto g7 power da consumidora Lorena Loiola, utilizado por seu filho de 14 anos. A avaliação (em anexo) revelou que houve tentativa de retirada da tampa não removível localizada na parte traseira do smartphone. Ao utilizar algum tipo de ferramenta pontiaguda, a bateria foi danificada, causando a carbonização. O dano físico pode ser visto claramente nas imagens do aparelho e no resultado do raio-x, conforme indicado no laudo. Com isso, foi constatado mau uso por parte do consumidor e a consecutiva perda de garantia. 

A Motorola reforça que tem como sua principal prioridade a segurança dos seus consumidores e que todos os seus produtos são cuidadosamente projetados e fabricados com os mais altos padrões de excelência em qualidade, sendo submetidos aos testes rigorosos para oferecer ótimo desempenho para o consumidor. A companhia pede aos seus usuários que leiam e sigam os termos de uso contidos no manual do usuário e que eles apenas usem acessórios e equipamentos projetados, fabricados e/ou aprovados pela marca.

Motorola


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