Pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, https://www.pliniocorreadeoliveira.info
O Santíssimo Nome de Maria e o dever de zelar pela glória de Deus “agora e sempre”
Transcrição da reunião: Santo do Dia, 11 de setembro de 1964:
Os antigos consideravam o nome como uma espécie de símbolo da pessoa, de onde, durante muito tempo, se ter desenvolvido muito o uso das iniciais, que é de algum modo símbolo do nome.
Então, o nome é o símbolo da realidade psicológica, moral, espiritual, mais profunda que está na pessoa. E, por causa disso, o Santíssimo Nome de Nossa Senhora, como o Santíssimo Nome de Jesus, deve ser considerado nome simbólico da virtude excelsa de Nossa Senhora, simbólico de sua missão, daquilo que Ela verdadeiramente é.
O Nome de Nossa Senhora é a afirmação desta glória interior, a afirmação destes predicados interiores. E, por causa disso, o Nome de Maria seria a manifestação – simbólica é claro – de tudo quanto há de excelso em Nossa Senhora. Festejando este Nome, festejamos a glória que Nossa Senhora teve, tem e terá no Céu, na terra e em todo universo.
Quanto à Sua glória no Céu, já está tudo dito: Ela é a Rainha de todos os Anjos e de todos os santos e está colocada incomparável, incomensuravelmente acima de todas as criaturas. De maneira que na ordem criada, Ela é o cone para o qual tudo converge e é, então, nossa medianeira com Deus Nosso Senhor. E a glória que Ela com isso tem é simplesmente inexprimível, pois que é uma decorrência de Sua condição de Mãe do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na terra – nós precisamos pensar muito nisto –, na terra também Nossa Senhora deve ser glorificada: Gloria Patri, et Filio et Spiritui Sancto. Aí se responde: Sicut erat in principio, et nunc et semper, et in secula saeculorum, Amen – Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos, Amém. O normal é que Nossa Senhora fosse venerada na terra, e que o Nome santíssimo de Nossa Senhora fosse glorificado de modo inexprimível.
Imaginem um mundo como a Cristandade, na qual, em toda ela soprasse o espírito de São Luís Grignion de Monfort. Imaginem que em toda essa Cristandade fosse o sal da terra e desse realmente o tom da piedade de Nossa Senhora. Compreendem o que seria a glória de Nossa Senhora no mundo? Seria incomparavelmente mais do que é hoje!
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