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Ditador norte-coreano pego pelo Coronavírus? Imprensa internacional suspeita que sim!

A Coreia do Norte é um dos países mais fechados do planeta. O regime comunista norte-coreano mantém sua população debaixo do terror de retaliações e mortes.

Atualmente, tem sido divulgado pelas redes sociais que no país não há contaminados pelo vírus. Estatísticas oficiais são impossíveis de se obter devido ao fechamento das fronteiras e dificuldade de comunicação.

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A imprensa do ocidente faz uma leitura dos despachos oficiais e a partir delas estabelece o que vai pelo país.

Um dos fatos que pode ser de relevância no atual momento pela qual passa o mundo e, também, a Coreia do Norte é a explosão do vírus chines.

O não aparecimento do ditador norte-coreano em eventos de extrema importância para o país, é levado muito a sério pelos analistas internacionais, denunciando algo que possa estar acontecendo.

15 de abril é o feriado mais importante da Coréia do Norte, o Dia do Sol, mas este ano, as celebrações foram mais moderadas e parecem ter passado sem uma aparição pública do líder Kim Jong Un, o que é incomum.

O feriado comemora o aniversário do pai fundador do país, Kim Il Sung, e no passado foi marcado por eventos como lançamentos de satélites e grandes desfiles militares. O calendário norte-coreano começa em 15 de abril e os anos são medidos a partir da data de nascimento de Kim.

A CNN menciona fatos anteriores que apontam para algo que possa estar acontecendo com o ditador norte-coreano:

Ausências de celebrações importantes no passado às vezes provaram pressagiar grandes desenvolvimentos. Algumas também acabaram sendo nada.

“A ausência de Kim Jong Il em um desfile comemorativo dos 60 anos da Coréia do Norte em 2008 foi seguida por rumores de que ele estava com problemas de saúde. Mais tarde,  foi revelado que ele teve um derrame , após o qual sua saúde continuou a declinar até sua morte em 2011.

“Kim Jong Un desapareceu dos olhos do público por mais de um mês em 2014, o que também levou a especulações sobre sua saúde. Ele voltou com uma bengala e, dias depois, a inteligência sul-coreana disse que tinha um cisto removido do tornozelo”

A Coreia do Norte não relatou nenhum caso de infecção pelo coronavírus, o que leva os especialistas a afirmarem ser quase impossível. O país fechou as fronteiras, afastou estrangeiros e a mídia estatal incluiu vários avisos e relatórios sobre a importância de uma higiene adequada em fevereiro, além de descrever as medidas que o governo estava tomando para combater o vírus chines.

A mídia estatal norte-coreana divulgou uma foto que afirma ter mostrado Kim presidindo uma reunião sobre esforços de saúde pública há menos de uma semana, na qual eles concordaram em intensificar “serviços anti-epidêmicos de emergência em todo o país“, informou a KCNA no domingo.

Entretanto, analistas sugerem que é incomum o ditador norte-coreano presidir a mencionada reunião, mas poderia ter aproveitado a ocasião para homenagear seu pai em vez de fazer a homenagem com grande estilo.

É fácil estar errado nesse caso“, disse John Delury, professor de relações internacionais da Universidade Yonsei, em Seul. “Na maioria das vezes, entendemos errado, quando uma aparência é esperada e não acontece. Às vezes é realmente difícil descobrir o que a causou“.

Tudo indica, à primeira vista, que a pandemia de coronavírus pode ser a culpada.

“No entanto, afirma a matéria da CNN, limitar as celebrações organizadas para o Dia do Sol pode ter sido uma medida prudente para enfatizar o distanciamento social e impedir a propagação da comunidade“.

Afastar o ditador comunista Kim da celebração também poderia ter sido uma maneira de o proteger de uma possível exposição ao vírus pois, “ele estava abraçando muito o seu povo. (…) E esse é um grande perigo se você estiver preocupado com o vírus“, disse Delury.

O site oficial das agências de notícias norte-coreana nada traz de relevante nesta questão, apenas repetidos elogios ao ditador Kim Jong Un.

Dos mistérios da ditadura norte-coreana, ficamos com a certeza de que algo pode ter acontecido… e isso poderá mudar os rumos dos acontecimentos no Extremo Oriente.