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Preço do Petróleo bruto despenca – Estoques lotados

Chegamos a uma situação muito curiosa, noticiada pelo New York Times de hoje que utiliza o termo bizarro em sua reportagem: Preços do petróleo nos EUA mergulham em território negativo: atualizações dos mercados ao vivo

De acordo com o jornal norte-americano “os preços do petróleo caíram à medida que a crise econômica desencadeada pela pandemia de coronavírus continuava destruindo a demanda por energia“. Ou seja, baixa procura, baixo preço.

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O Financial Times também trata da matéria e diz em sua manchete que o preço do petróleo nos EUA está “abaixo de zero pela primeira vez na história”.

Já o New York Times afirma surpreso:

Algo bizarro aconteceu nos mercados na segunda-feira: o preço de um barril de petróleo ficou negativo.

Os preços do petróleo caíram à medida que a crise econômica desencadeada pela pandemia de coronavírus continua destruindo a demanda por energia, e à medida que cresciam as preocupações de que os tanques de armazenamento nos Estados Unidos estivessem perto da capacidade e incapazes de armazenar todo o petróleo não utilizado.

O jornal explica que o preço pago pelas refinarias costuma ser variado, mas nada como o que ocorreu nesta segunda-feira.

A variação do preço é decorrente do tipo de petróleo bruto comprado, de onde ele se origina e a data em que ele deve ser entregue. Normalmente essas diferenças são pequenas e passam despercebidas fora do mercado de energia.

Uma referência para o petróleo que será entregue no próximo mês foi negativa, afirma o The New York Times, (…) sugerindo que as pessoas que tinham petróleo para vender estavam dispostas a pagar para que fossem retiradas de suas mãos“.

Sem espaço para armazenar em seus depósitos e utilizando toda empresa que possa guardar em algum de seus tanques, os Estados Unidos estão utilizando barcaças no mar.

Outro problema está sendo visualizado para breve, como informa o The New York Times:

“Também crescem as preocupações de que o acordo alcançado em 12 de abril entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a Rússia e outros produtores não seja suficiente para impedir que os mercados de petróleo sejam sobrecarregados com uma onda recorde de excedente de petróleo. Com grande parte do mundo em confinamento devido à pandemia de coronavírus, a demanda global por petróleo entrou em colapso, levando a superávits recordes.”