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Boletim Covid – VEJA 06-08-2020

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 18.835.986 contaminados e 708.278 mortos no mundo. No Brasil são 2.859.073 contaminados e 97.256 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

SEM EFEITOS COLATERAIS GRAVES

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Menos de dois meses após o início dos testes no Brasil, 60,6% dos voluntários já receberam as doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca e não apresentaram efeitos colaterais graves. Levantamento de VEJA mostra que São Paulo é a região em estágio mais avançado, com cerca de 1.700 aplicações, 85% do número total. Os dados mostram que, como reações, houve apenas incômodo no local da aplicação, dor de cabeça e febre baixa e moderada. O clima na Unifesp, que coordena o estudo em São Paulo, é de “otimismo” e “esperança”. Nesta quinta, Bolsonaro assina a chamada MP da vacina , que vai garantir bilhões de reais em para a produção de 100 milhões de doses.

MAIS ABERTURA

O governo de São Paulo autorizou o funcionamento de restaurantes até as 22h e não mais até as 17h, como estava previsto na regra anterior. A medida começa a valer nesta quinta, em regiões que estão há pelo menos duas semanas na fase amarela do Plano SP, caso da capital. Apesar da mudança, o período de funcionamento continua restrito a seis horas por dia e, segundo o governador João Doria, os estabelecimentos poderão optar pela abertura por período corrido ou fracionado, como abrir por três horas durante a tarde e outras três à noite. O limite de 40% de ocupação de pessoas sentadas e operação restrita a ambientes abertos ou arejados permanecem.

SINTOMAS E SEQUELAS

Os sintomas da Covid-19 podem persistir por semanas e até meses após uma pessoa ser diagnosticada com a doença, mesmo aquelas que apresentam apenas a forma leve da infecção. Segundo um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, os problemas contínuos incluem fadiga, batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, dores nas articulações, confusão mental, perda persistente do olfato e danos ao coração, pulmões, rins e cérebro. Além disso, pacientes que apresentaram sintomas graves da doença podem ficar com sequelas no rins, coração e pulmões, além de dores persistentes nos músculos e articulações.

OS RISCOS DA IVERMECTINA

A ivermectina, vermífugo testado no combate à Covid-19, ainda não apresentou eficácia contra a doença. Ainda assim, uma parcela da população tem recorrido ao medicamento para se proteger. Em conversa com a reportagem de VEJA Saúde , o veterinário Marcelo Beltrão Molento, professor da UFPR e que estuda o remédio há 25 anos, afirmou que o consumo indiscriminado da droga é perigoso. Além disso, há um risco grande à saúde de uma pessoa que tome a ivermectina vendida para uso veterinário, que tem o mesmo princípio ativo da humana mas atua de forma distinta no organismo. Molento diz ainda que apostar que o vermífugo controle a capacidade do vírus contaminar alguém “é esperar demais” do remédio.

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