O Presidente do Supremo Tribunal Federal considerou que a eleição de Arthur Lira “até no plano internacional não representa o melhor quadro para o Brasil“. Sua declaração foi estampada em matéria de capa do Estadão.
Como Arthur Lira responde a denúncias no STF, ter um réu na linha sucessória do Presidente Bolsonaro não é nada positivo.
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Porém, Bolsonaro conta com mais de 50 processos de impeachment, o que para Luiz Fux não é nada bom. O impeachment seria “um desastre” avalia o Presidente do STF: “O Brasil não aguenta três impedimentos“, concluiu.
“O Brasil tem que ouvir o povo e o povo é ouvido pelos seus representantes que estão no Parlamento” sentenciou o Ministro.
Neste quadro, a Folha de S. Paulo vem colocar mais lenha na fogueira denunciando “mau uso de dinheiro público” na distribuição de quase 6 milhões de comprimidos de cloroquina e hidroxicloroquina. Investigações, indica a matéria de capa do jornal, estão sendo conduzidas. Enquanto em Manaus faltava oxigênio, o Ministro da Saúde enviava 140 mil unidades de cloroquina “remédio sem eficácia comprovada“, afirma a matéria.
Descontrolada a situação da Covid-19, o Amazonas poderá ser o epicentro da multiplicação de novas cepas do vírus, o que preocupa as autoridades mundiais.
Voltando à política, o jornal O Globo, publica que “uma outra agenda” que tem apoio do Governo, do Centrão e também da oposição, defende o “andamento mais célere de propostas que limitam punição a quem cometer atos de improbidade administrativa, ou reduzem o escopo de crimes de lavagem de dinheiro, medidas na contra mão do combate à corrupção“.
Ou seja, algo não vai bem no Brasil de 2021 e muitos jornalistas já começam a alertar para o fato de não termos um rumo. Ano que vem teremos eleições e elas não serão decididas nas urnas, mas, como disse o Ministro Fux, “o povo é o parlamento” a decisão dos rumos que seguirá o país será decidido entre os deputados este ano e no próximo. Eles serão os cabos eleitorais das forças que puxam o país para um caos programado.
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