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Auxílio Emergencial para Redes Sociais foi superior a R$ 150,00

Quando se trata de oferecer um auxílio a quem precisa, logo se pensa em caridade. Entretanto, os pobres são os que menos ganham, ficando a parcela graúda da “ajuda” para quem não precisa.

A edição #66 da Don’t LAI to me, a newsletter da Fiquem Sabendo publica nesta segunda feira uma matéria sobre este assunto, demonstrando que há algo de errado no Brasil de 2021:

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A publicidade do auxílio-emergencial nas redes

Desde janeiro do ano passado, o Ministério da Cidadania já gastou R$ 4,7 milhões para impulsionar 136 postagens no Facebook, no Instagram, no Twitter e no LinkedIn. As campanhas sobre o auxílio-emergencial, benefício social concedido pelo governo federal desde o ano passado a pessoas de baixa renda durante a pandemia, foram as que mais consumiram recursos públicos: R$1.241.286,47, ou 26% do total. Todas as postagens impulsionadas sobre o benefício foram feitas neste ano – sendo que 74% delas foram publicadas em julho. No ano passado não houve impulsionamento de postagens sobre o tema nas redes da pasta, de acordo com as informações fornecidas. Os dados foram obtidos pela Fiquem Sabendo por meio da Lei de Acesso à Informação.

O valor do auxílio emergencial varia entre R$ 150 e R$ 375 neste ano. Segundo reportagem do UOL, há 45,6 milhões de pessoas beneficiadas pelo programa atualmente, 22,6 milhões a menos do que no ano passado, quando o valor pago era de R$ 600.

Somente para impulsionar este post, a pasta gastou R$ 441.730,07. Foi o maior valor pago por uma única propaganda. A publicação teve 172 comentários e 20 compartilhamentos. A postagem informa que o auxílio “já beneficiou mais de 68 milhões de pessoas”.

Ou seja, você que pagou seus impostos durante toda a vida e agora, neste momento de pandemia necessita de um auxílio, receberá apenas algumas migalhas. Redes sociais também pagam impostos, embora não precisem de ajuda financeira, receberam mais proporcionalmente.

Quase 500 mil reais por apenas uma postagem de apenas um ministério! É muito dinheiro para o pequeno alcance.


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