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Ataque de abelhas em Blumenau. Como se proteger nestas ocasiões?

A Mídia catarinense tem divulgado imagens do atendimento pelo Corpo de Bombeiros a três vítimas atacadas por abelhas na rua Frederico Jensen, no Itoupavazinha, Blumenau. As roupas de proteção para lidar com abelhas não estavam nos carros deslocados para o atendimento, mas diante da emergência os bombeiros fizeram o atendimento, retirando uma mulher de 50 anos, a mais atacada pelas abelhas e em seguida, mais duas pessoas.

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Durante o atendimento da primeira vítima, informa o site https://omunicipioblumenau.com.br, a própria equipe dos bombeiros foi atacada pelas abelhas. A situação se repetiu no atendimento às outras duas pessoas no local. A equipe do Arcanjo, que se deslocou por via terrestre, atendeu aos bombeiros no local da ocorrência. Sendo oito bombeiros medicados e liberados no local. Destes, eram cinco bombeiros militares e três bombeiros comunitários. Os bombeiros ressaltam que, em razão do alto risco que a vítima inicial corria em razão do ataque das abelhas, eles decidiram por realizar o atendimento mesmo sem o EPI adequado. O objetivo era resgatá-la o mais rápido possível, mesmo que isso gerasse risco físico“. Veja o vídeo logo abaixo.

As colmeias estão mais populosas durante o verão e um ataque maciço pode ser desencadeado a qualquer momento por alguma perturbação, como vibração do solo por máquinas, barulho de máquina de cortar grama, roçadeiras, entre outros.

As abelhas buscam um local tranquilo para fazer sua colmeia, em áreas urbanas o Corpo de Bombeiros tem encontrado suas colmeias alojadas em sofás velhos, caixas de papelão, jogados em terrenos baldios, pedras, ocos de árvores, forro de casas e galpões, etc.

As abelhas são insetos com instinto muito apurado e de rápida resposta em caso de sensação de ataque. Para defender sua colmeia e sua rainha as abelhas dão a própria vida, pois o ferrão, quando usado para ferroar alguém é arrancado levando parte do intestino e elas morrem.

As abelhas são agressivas quando se sentem ameaçadas. Portanto, muito cuidado ao avistar um enxame de abelhas. Ruídos, cheiro forte (evitar perfume), tremores, vibrações, movimentos rápidos chamam a atenção delas.

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Quando o ataque é desencadeado, as abelhas atacam indiscriminadamente a todos que estiverem nas redondezas.  Entretanto, os sintomas na pessoa picada podem variar de vermelhidão local a morte, dependendo do número de picadas e da sensibilidade da pessoa ao veneno da abelha. Aconselha-se procurar assistência médica o mais rápido possível.

Como proceder nestes casos?

Apicultores e o próprio Corpo de Bombeiros recomendam:

  1. – Sempre, afaste-se da colmeia o mais rápido possível e sem fazer barulho;
  2. – Caso seja atacado. Fuja, se conseguir, procure um local escuro e protegido, fique calmo e aguarde o enxame se acalmar.
  3. – Caso não consiga, corra em zig-zag dentro de alguma plantação ou mata. E só pare quando tiver certeza absoluta que elas não estão mais atrás de você;
  4. – Não tem um plantação por perto nem um ambiente aberto que permita a corrida? Se tiver algum rio ou piscina, mergulhe. Uma das formas mais clássicas de evitar um ataque desses é indo para baixo da água;
  5. – Quando já estiver protegido, socorra quem estiver sendo atacado com uma coberta ou algo parecido, ou a uma distância segura, onde já não se observem abelhas sobrevoando;
  6. – Se a vítima receber grande número de picadas, chame o serviço de emergência médica para que a pessoa atacada receba os devidos cuidados;
  7. – Independentemente do número de ferroadas, se estiver se sentindo mal (queda de pressão, falta de ar, aparecimento de manchas avermelhadas pelo corpo ou outro sintoma), procure atendimento médico imediato. Você pode ser alérgico e precisará de atendimento rápido.

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Primeiros socorros em caso de picadas de abelhas o procedimento deve ser:

Quando a pessoa já estiver em segurança, fora do raio de ação das abelhas, recomenda-se proceder conforme descrito abaixo:

  1. – Retirar imediatamente os ferrões para evitar que todo o veneno seja injetado na vítima. Para isso, não utilizar o dedo ou pinça, a fim de não comprimir a bolsa de veneno. Recomenda-se retirar os ferrões com o auxílio de uma lâmina de canivete ou faca, raspando cuidadosamente rente à pele;
  2. – Lavar abundantemente os locais atingidos com água corrente, sem esfregar a pele para não espalhar mais rapidamente o veneno;
  3. – Aplicar bolsas de gelo no local das picadas para diminuir o inchaço.
  4. – Aplicar no local das ferroadas, sem esfregar, uma pomada com antialérgico e analgésico para amenizar as dores.
  5. – Nos casos de pessoas alérgicas e nos pacientes que não estão passando bem, procurar atendimento médico com urgência.

 


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