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Carne estragada: problema que vem aumentando no Brasil

Extensa reportagem do The Intercept Brasil, aponta uma triste realidade no Brasil de 2022: carne estragada sendo vendida no comércio. As reclamações crescem a cada dia em plataformas como Reclame aqui, e tornam o problema ainda mais contundente.

Entre os problemas mais comuns, estão a identificação de contaminação gastrointestinal e fecal em animais e carcaças, a temperatura inadequada e descongelamentos, fraudes em mecanismos sanitários de autocontrole, a presença de abscessos e cartilagens em cortes já embalados, o reprocessamento de produtos deteriorados, a presença da bactéria salmonella em frango, a alteração da data de validade para até um ano à frente e o percentual de umidade acima do permitido em aves e linguiças”.

Mariana Costa na matéria O PROBLEMA NÃO É SÓ O PREÇO ALTÍSSIMO: VOCÊ TAMBÉM ESTÁ COMPRANDO CARNE PODRE também afirma: “Considerando os quatro maiores grupos do setor de carnes e aves, a JBS, dona das marcas Friboi e Seara, se destaca pelo seu gigantismo, com produção e faturamento bem superiores aos concorrentes. Isso também explica o número significativamente maior de infrações. Na sequência, aparece a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, com 171 infrações pagas nos últimos dois anos. Em seguida, mas em um patamar bastante abaixo, estão Minerva, com 36 infrações, e Marfrig, com 28, esta última dona das marcas Montana e Bassi, e maior acionista da BRF.

As queixas sobre a carne estragada e de má qualidade registradas em 2020 disparou em relação ao ano anterior, se repetindo em 2021, destacou pesquisa do Reclame Aqui a pedido de O Joio e o Trigo e The Intercept.

Além da carne podre, alguns frigoríficos incluíram na dieta de seus clientes, sem que eles soubessem, é claro, a carne de cavalo. O fato, descoberto, rendeu investigações e matérias em vários meios de comunicação.

E você, leitor, teve problemas com carne estragada, mas não procurou os órgãos para fazer a devida reclamação de seus direitos? Conte para nós nos comentários!


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