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Como a família pode ajudar a identificar um paciente com apneia do sono

Muitos não têm ideia nem sobre o próprio ronco ou por que estão sempre cansados, por isso é fundamental o alerta dos que moram na mesma casa sobre a importância de buscar ajuda médica

São Paulo, março de 2022 – Problemas relacionados ao sono e a maneira como os membros da família lidam com eles se tornam uma preocupação compartilhada na dinâmica familiar. Apesar de a maioria das pessoas que roncam não estarem cientes e muitas vezes não acreditarem imediatamente no relato do parceiro, um estudo realizado em Israel descobriu que pais que roncam perturbam não apenas os parceiros na cama, mas também os filhos.1

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Outros trabalhos já avaliaram a relação entre o sono e os relacionamentos conjugais e verificaram que problemas relacionados ao sono podem afetar a felicidade dos casais e sua qualidade de vida, além de afetarem a saúde e bem-estar do indivíduo.1,2

Por isso identificar sinais de como ronco, cansaço diurno e/ou pausas na respiração durante o sono deve alertar para a necessidade de investigação para apneia do sono, o distúrbio do sono mais comum. Um estudo de 2019, ao analisar diversos países sobre a prevalência da apneia, identificou que o percentual de pessoas com o distúrbio pode chegar a 49,7% da população, no Brasil.3

O diagnóstico pode ser feito por meio de um exame chamado polissonografia, onde se avaliam a frequência e a gravidade das pausas respiratórias durante o sono, entre outras variáveis. Existem diferentes tipos de exames (realizados em casa ou no laboratório de sono) e o médico poderá definir qual o mais adequado para cada caso”, comenta Cintia Rosa, otorrinolaringologista com área de atuação em medicina do sono.4

O tratamento padrão ouro para casos moderador e graves de apneia obstrutiva do sono é o uso do CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas)5 e embora muitos pacientes inicialmente se recusem a utilizá-lo, sua decisão pode ser reconsiderada quando se avaliam os impactos não somente sobre a própria saúde, mas para os membros da família.1

Além do papel da família no auxílio à identificação da condição, o suporte do(a) companheiro(a) tem se associado a uma melhor adesão aos tratamentos médicos, se correlaciona a melhores expectativas pelo paciente e parece melhorar a adesão ao uso de CPAP.6,7

No Brasil, o tratamento da apneia do sono pode ser realizado com equipamentos ResMed, líder mundial de soluções conectadas. Pacientes podem acompanhar sua própria terapia com CPAP por um aplicativo gratuito e fácil de usar, chamado myAir™. O uso de tecnologias para engajamento do paciente, como o myAir, já demonstrou melhorar a adesão ao tratamento.8

Websérie

A ResMed, lançou no Dia Mundial do Sono (18 de março), a websérie “Mundo Sonolento”, em que apresenta de forma lúdica e explicativa, como a família pode ajudar a identificar um paciente com apneia do sono (AOS). A websérie é estrelada por Marcelo Laham e Pamella Machado e ela narra a descoberta e a jornada de tratamento de um paciente com o distúrbio. Os oito episódios, estão disponíveis no canal do YouTube e no site da ResMed: https://www.resmed.com.br/

Sobre a ResMed

A ResMed é a marca pioneira em soluções inovadoras que proporcionam qualidade de vida. A empresa apresenta tecnologias de saúde digital e dispositivos médicos conectados à nuvem que transformam a assistência das pessoas com apneia do sono, DPOC e outras doenças crônicas. Possui abrangentes plataformas de software fora do hospital, oferecendo suporte a profissionais e cuidadores que ajudam pacientes em suas casas ou instituição de saúde de preferência. Ao possibilitar uma melhor assistência, aprimoram a qualidade de vida, reduzindo o impacto da doença crônica e dos custos para clientes e serviços de saúde. Saiba mais em: https://www.resmed.com.br/

Referências:

  1. Zarhin D. Qual Health Res. 2016. 26(14):1888-1901.
  2. Knauert M e cols. World J Otorhinolaryngol Head Neck Surg.2015; 1(1): 17–27
  3. Benjafield AV et al. Lancet Resp Med. 2019. 7(8): 687-698. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7007763/#R25
  4. Entrevista concedida a ResMed em 05/01/2022. Bonsignore MR e cols. Multidiscip Respir Med. 2019; 14:8.
  5. Patil SP et al. J Clin. Sleep Med. 2019; 15(2): 335-43.
  6. Ward K e cols. Sleep Med Rev. 2014; 18(4): 357-66.
  7. Xu Q. et al. Ann Palliat Med. 2020; 9(4): 1375-81.
  8. Malhotra A, et al. Chest, 2018. Disponível em: https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(17)33073-8/fulltext


Engaje! Comunicação
Alessandra Parise


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