Entretanto, nem ele e nenhum dos candidatos à presidência, fazem qualquer coisa para convencer os eleitores que não irão às urnas.
A Mídia tem dado pouca atenção aos eleitores que NÃO irão às urnas nas próximas eleições, focando na guerrinha direita-canhota/esquerda a atenção de seus leitores.
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Como já temos demonstrado, a cada ano sobre o número de eleitores que votam branco/nulo ou se abstém de votar. 2022 poderá representar mais de 50% do eleitorado. Entretanto, os possíveis candidatos esquecem esta parcela da população em suas falas e promessas.
Os políticos sabem disso e volta e meia tem chamado a atenção para essa possibilidade. A mais recente é a matéria do https://www.noticiasaominuto.com.br que afirma: “Bolsonaro, no entanto, estaria preocupado com a possibilidade de a abstenção no Brasil também ser alta, mesmo com o voto obrigatório.“
Esta preocupação, entretanto, não o move a se dirigir aos eleitores que não irão votar para convencê-los a mudar de ideia. Por quê? A razão é muito simples: a classe política está pouco interessada na representatividade da democracia. Um presidente nada perde quando perde eleições! Lula, mesmo preso e condenado, continuava e continua recebendo seu salário de Presidente. O mesmo se dará com o Bolsonaro. Perdendo, ele receberá integralmente o salario presidencial, mais ajuda de custo, seguranças, automóveis, etc… enquanto viver, voltando ou não ao páreo eleitoral.
Quem perde, então? O único que perde é o brasileiro que paga as contas e está se desinteressando desta comédia chamada política brasileira.
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