Nos últimos anos, uma fazenda localizada no município de Serrana-SP, foi invadida 23 vezes. Sempre, por militantes que defendem a reforma agrária. Em todas as ocasiões, centenas de pessoas ocuparam as terras e levaram pânico ao proprietário, caseiros e funcionários da fazenda.
Além da Fazenda Martinópolis, facilmente encontrada nos sites de busca em função das seguidas invasões, outros fazendeiros sofrem com a atitude, algumas vezes hostil, de quem invade.
Em vários estados, sobretudo SP, pecuaristas e produtores sofrem com a vulnerabilidade diante de seguidas invasões.
“É preciso que as autoridades façam algo para preservar as propriedades. A minha, sempre utilizada para o plantio e que sempre empregou inúmeros funcionários, é apenas um exemplo. Conheço vários fazendeiros que tiveram sua paz afastada pela chegada de invasores que apenas criam embaraços e prejuízos”, explicou.
Em 2019, logo no início do governo Bolsonaro, o Incra havia registrado apenas 1 ocupação no primeiro trimestre, ante 43 ações no mesmo período anterior em 2018. E as invasões, por mais que ocorreram com certa frequência, ocorreu em número menor durante o governo de direita. Às vésperas da eleição, o empresário Emilio Cury, que viu sua paz ir embora 23 vezes com a chegada dos invasores, teme que o resultado das urnas traga de novo o ambiente de medo vivido durante os anos do PT.
“É preciso que os novos políticos, aqueles que forem eleitos, se comprometam a lutar pela segurança do campo. É inadmissível uma propriedade ter sua rotina alterada em função de invasores delinquentes, que só querem causar prejuízos a todos nós”, ressaltou.
Isaac Julio Barreto Lopes Bittencourt
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