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Aumento de idosos que compareceram nas eleições também é reflexo do envelhecimento ativo

No primeiro turno mais de 6 milhões de pessoas acima de 70 anos compareceram e especialista diz que a tendência é termos idosos cada vez mais ativos e participativos

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições de 2022, 1 em cada 5 eleitores aptos para votar possuem 60 anos ou mais. O órgão relata que houve um aumento na porcentagem de pessoas idosas, sendo o maior registro no país, representando 21% da população brasileira. No último dia 2 de outubro, foi realizado o 1º turno das eleições para eleger cargos federais e governamentais e, segundo o TSE, o número de pessoas idosas com mais de 70 anos que compareceram nas urnas, passou de 4,5 milhões em 2018 para 6,1 milhões.

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Márcia Sena, especialista em qualidade de vida na terceira idade e fundadora e CEO da Senior Concierge, empresa com foco na manutenção da autonomia dos idosos e que pratica um modelo de atenção integrada para dar suporte a pessoas com mais de 60 anos, comenta, que esse acontecimento é o reflexo do envelhecimento da população, pois as taxas de natalidade estão diminuindo, por outro lado a expectativa de vida está aumentando. 

Algumas pessoas acreditam que os idosos, principalmente aqueles que têm alguma limitação física ou que não exercem uma atividade produtiva remunerada, sejam alheios. Como se não tivessem mais capacidade de participar ativamente das tarefas da sua casa ou dos eventos da comunidade da qual faz parte. Nessa eleição tivemos a prova que esses idosos podem participar ativamente da sociedade em geral”, reflete a especialista.

Márcia, diz, que mesmo que o voto para pessoas acima dos 70 anos seja facultativo, o idoso de hoje necessita participar ativamente nas questões civis, econômicas, sociais e culturais. Isso também é uma forma de se sentir pertencente. 

Com base nessa visão, a especialista explica que apesar de o Brasil ainda não investir tanto na qualidade de vida dos idosos, população que vem crescendo vertiginosamente no país, já é possível observar os reflexos do que se chama Envelhecimento Ativo. Termo adotado pela OMS para expressar “o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas”.

Você já percebeu como a vida das pessoas idosas vêm mudando gradativamente para melhor? Isso se dá pelos processos positivos de uma tendência que leva o nome de Envelhecimento Ativo. Portanto, a cada ano que passa os idosos serão cada vez mais ativos e participativos”, finaliza Márcia.

Sobre Márcia Sena

É fundadora e CEO da Senior Concierge e especialista em qualidade de vida na terceira idade. Tem MBA em Administração na Marquette University (EUA) e experiência em várias áreas da indústria farmacêutica.

Criou a Senior Concierge a partir de uma experiência pessoal de dificuldade de conciliar seu trabalho como executiva e cuidar dos pais que estão envelhecendo. Se especializou nas necessidades e desafios da terceira idade e desenvolveu serviços com foco na manutenção da autonomia dos idosos no seu local de convívio, oferecendo resolução de problemas de mobilidade, bem-estar, tarefas domésticas do dia a dia e segurança.

Sobre a Senior Concierge

É uma empresa com um novo jeito de dar suporte aos 60+, com um modelo de atenção integrada e centrada nas reais necessidades dos maduros. Uma resposta dos novos tempos para um modelo que se esgotou, que é o modelo curativo baseado nas doenças, praticado por outras empresas de home care. Com a proposta de garantir um envelhecimento prazeroso, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e segurança dos familiares.

Comunicação Conectada  Pamela Gama

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