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Mês de Novembro é marcado pela conscientização da prematuridade

A dra. Patrícia Terrível, pediatra e neonatologista faz o alerta sobre sensibilizar e focar na prematuridade

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 12% dos nascimentos no Brasil acontecem antes de a gestação completar 37 semanas, caracterizando a prematuridade. Para esse ano, a campanha do Novembro Roxo 2022 traz o tema “Garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento”. “A proposta é justamente criar esse vínculo a partir do nascimento independentemente da idade gestacional, ainda na sala de parto”, comenta a Dra. Patrícia Terrível.

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A pediatra e neonatologista, explica como identificar se o bebê é prematuro ou não.  “Deve ser levado em consideração que o bebê nascido antes das 37 semanas tem o sistema imunológico mais imaturo, ele ficou menos tempo no útero e recebeu menos anticorpos através da placenta. A maioria dos bebês prematuros são tardios, aqueles que nascem entre 34 e 36 semanas, pesam mais de 2kg, e têm maior dificuldade na amamentação. Prematuros moderados são aqueles bebês que nascem entre 29 e 33 semanas e os prematuros extremos, que nascem antes das 28 semanas de gestação”, explica Dra. Patrícia.

É importante ressaltar, que o acompanhamento pré-natal é fundamental para que a gestação ocorra dentro do período ideal, que são pelo menos 40 semanas de gestação, podendo chegar a 42 semanas. As principais causas da prematuridade podem ser avaliadas em consultas rotineiras e exames de ultrassom, capazes de detectar patologias e diminuir o risco de desenvolvimento do feto.

Para a pediatra e neonatologista, Dra. Patrícia Terrível, a UTI Neonatal tem um papel importante na vida das famílias que passam pela prematuridade. Ao nascer o bebê passa a ter seus sinais vitais monitorados, juntamente com a oxigenação do sangue. Os cuidados dentro da UTI Neonatal, envolvem a higienização constante das mãos, descarte de materiais apropriadamente, realização de triagens com pacientes, protocolos de emergência, utilização de EPIs entre outros.

Para finalizar, a Dra Patrícia Terrível ressalta que a empatia com essas famílias é fundamental. “É preciso acolher essa nova família, chegar à maternidade na esperança de ter seu bebê nos braços e ser frustrada por ele ter que seguir em uma UTI Neonatal, pode desencadear diversos sentimentos, por isso a empatia é fundamental para acolher essas famílias”, complementa.

Sobre a Dra. Patty Terrível
A Dra. Patrícia Terrível, conhecida como Patty Terrível, é uma pediatra pró amamentação, neonatologista, formada pela universidade de Santo Amaro, pós-graduada pela IBCMED em UTI Neonatal e UTI Pediátrica. Residência médica no Hospital Municipal Carmino Caricchio e estágio em Cardiopediatria no Hospital Gregório Marañon, coordenadora de pediatria do hospital Igesp, coordenadora da neonatologia do hospital do Grajaú. Patrícia possui cursos complementares em manejo clínico de aleitamento materno, monitoria de reanimação neonatal, resgate e transporte  aeromédico, monitoria no método Canguru e é idealizadora do projeto Corrente de Amor pelo SUS. 


Edoo Comunicação e Eventos
Eduardo Domingos


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