Residencial no Setor Marista traz inovações voltadas à saúde dos moradores e projeto leva Goiânia a despertar atenção de especialistas
Muito mais do que projetar ambientes harmônicos e funcionais, a arquitetura também tem um papel na saúde dos usuários do imóvel. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados em janeiro deste ano, mostram que o ambiente construído é responsável por 19% dos fatores que afetam a saúde. A OMS, inclusive, já afirma desde a década de 1980 que as edificações podem causar enfermidades nos moradores. Acredite, existe até um termo para isso: Síndrome do Edifício Doente, que atinge cerca de 30% das construções em todo o mundo.
Essas constatações deram origem a uma especialidade da engenharia e a arquitetura, a biologia das construções e a arquitetura saudável. Apesar de não serem disciplinas tão recentes, elas ganharam mais popularidade especialmente após a pandemia da Covid-19, pois houve demanda crescente na busca por projetos que trazem mais aconchego e bem-estar aos habitantes.
“Durante os últimos 40 anos foram elaborados conteúdos acadêmicos que comprovam o impacto direto do ambiente na nossa saúde física, emocional e psicológica. Passamos 90% do tempo dentro de ambientes: casa, trabalho, academia, restaurantes. Pouco do nosso tempo é vivido em outdoor. Esse é um dos dados que fortalece o quanto o ambiente deve ser pensado para atender as necessidades humanas”, explica a arquiteta Marina Eluan.
Marina Eluan é graduada pela Universidade de Brasília, realizou scholarship em Arquitetura Saudável e Sustentabilidade na Universidade de Sydney, na Austrália e desde então vem pesquisando o tema. Ela explica que é possível modular o projeto para favorecer a ventilação e iluminação naturais, eliminar ruídos, bloquear a poeira e a presença de insetos, calibrar a temperatura, umidade, qualidade do ar, promover segurança e a ergonomia do espaços, isto é, o quanto ele incentiva que os ocupantes se movimentem.
“Quem vive em um ambiente saudável tem o benefício de permitir que seu corpo opere na mais alta funcionalidade. Durante a noite, o sono é reparador já que o ambiente permite uma noite sem ruídos, alergias e desconfortos. Não é normal acordar com o nariz coçando, olhos vermelhos e cansaço. No ambiente de trabalho saudável, são minimizadas as contaminações e doenças respiratórias reduzindo em até 40% a quantidade de atestados médicos apresentados. O estresse causado por interferências eletromagnéticas, ruídos e iluminação inadequada também é minimizado permitindo uma vida mais tranquila”, diz.
Com escritório em Brasília (DF), Marina vem pesquisando as inovações da arquitetura saudável em todo País. Foi assim que encontrou o Sagô Marista, residencial que está sendo edificado em Goiânia pela Séren Incorporadora.
O residencial será o primeiro residencial do Brasil com duas certificações sustentáveis internacionais, emitidas pela Green Building Council Brasil. Uma delas é a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que fornece parâmetros para a construção de um edifício sustentável. Já a GVC Brasil Zero Energy é voltada para o equilíbrio entre o consumo e geração de energia por fontes renováveis nas edificações..
“O selo GVC também vem um pouco para o lado do bem-estar, que está ligado à arquitetura saudável. Ele traz a preocupação de que não basta o edifício ser apenas eficiente energeticamente, ele também tem de fazer bem para o ser humano, com as pessoas que vão viver nesse ambiente”, diz.
A arquiteta explica que edifícios que buscam essa certificação já são desenvolvidos, desde a concepção do projeto à execução da obra, com a preocupação com a saúde dos futuros ocupantes, o que ela considera ser muito relevante para a sociedade. Ela avaliou os atributos voltados à saúde dos futuros moradores do Sagô Marista, confira:
Sistema de Tratamento de Ar (UTA)
O principal atributo do Sagô Marista é a Unidade de Tratamento de Ar (UTA), desenvolvido pela Mídea Carrier, para filtrar os vírus e bactérias do ar na área íntima do apartamento. Será o primeiro empreendimento residencial do país a ter essa tecnologia. A UTA foi um serviço foi patenteada pela Séren Incorporadora.
“Um sistema de ar com manutenção dos filtros em dia evita a Síndrome do Edifício Doente, que ocorre quando o local adoece as pessoas. O ar interno acumula vírus, bactérias, fungos, ácaros, que são eliminados a partir de uma troca eficiente de ar”, explica Marina Eluan.
O sistema utilizará a filtragem Hepa, que impede a absorção de impurezas dentro do ar-condicionado, a mesma linha utilizada em hospitais e aviões, como Boeing e Airbus. No caso da UTA, o sistema realiza a renovação da água e a purificação do oxigênio, eliminando até 99,97% das impurezas.
Sistema de Exaustão
Outra novidade inédita do empreendimento, cujo design é assinado por Hans Donner, é o sistema de exaustão do fogão e das churrasqueiras. Diferentemente dos purificadores tradicionais, que apenas filtram o ar e devolvem para o ambiente interno, os exaltadores do Sagô Marista foram projetados para expelir os gases diretamente para o meio externo. Com isso há uma diminuição considerável de odores, sujeira e calor nos apartamentos dos moradores e nos arredores da churrasqueira.
A arquiteta Marina explica que esse sistema é eficiente para o combate de doenças respiratórias e a eliminação de impurezas do ar. “Essa é mais uma ação que contribui com a qualidade do ar do ambiente e saúde dos moradores”. Além disso, o sistema de exaustão garante menos consumo de energia e maior durabilidade dos equipamentos de ar condicionado.
Ela lembra que ambientes fáceis de limpar estão alinhados com a arquitetura saudável, pois impedem o acúmulo de poeiras e a proliferação de insetos. “É uma solução necessária principalmente em cozinha conjugadas, onde os estofados ficam expostos aos resíduos do fogão”, complementa.
Sensor de CO2
O projeto Sagô Marista conta com um sensor responsável por medir o nível de dióxido de carbono (CO2) ou gás líquido do ambiente. Gerenciado via Alexa ou Google, o sensor permite visualizar se o local está contaminado ou propício para receber pessoas contaminadas com esses gases tóxicos.
A arquiteta explica que muitas vezes não sabemos as consequências do excesso de gás carbônico no ambiente e por isso ter um medidor de CO2 se torna essencial para ter um ambiente saudável. “O gás em excesso causa dor de cabeça, letargia, problemas respiratórios e cansaços excessivos que só melhoram quando o ar é renovado”, detalha.
Aquecedor de toalhas
Os aquecedores de toalhas normalmente são encontrados em hotéis de luxo. Muitos pensam que trata-se apenas de um conforto e um mimo ao garantir as toalhas quentinhas e prontas para o uso. Mas Marina lembra que o sistema também contribuem para combater os fungos, que normalmente se proliferam em ambientes úmidos.
“Quando as toalhas ficam molhadas no ambiente, colaboram com a umidade e criam um local propício para o mofo”, observa Marina. “Eles liberam esporos que podem causar doenças respiratórias, alergias, asma, sinusites constantes, pneumonia fúngica e até mesmo doenças psicológicas pelo desconforto constante.”
O Sagô Marista vai trazer toalheiros térmicos nos banheiros da suíte master. Além disso, o empreendimento também contará com a preparação para o aquecedor de toalhas para os demais banheiros da residência.
Sobre o Sagô Marista
Com designer exclusivo de Hans Donner,criador das icônicas vinhetas da TV Globo, o Sagô Marista contará com 35 apartamentos, sendo uma por andar. Cada apartamento terá quatro suítes, varanda, closet, três vagas de garagem e lazer completo, além de uma vista em 360º para o Marista. No empreendimento, os quartos terão varanda-balcão, que possibilitam maior luminosidade e ventilação, mas elas virão equipadas com venezianas com blackout total para um maior conforto na hora do sono. Para saber mais sobre essas inovações, conheça o decorado, na rua 1130, Setor Marista.
Séren Incorporadora
A Séren Incorporadora é uma empresa formada por empresários com atuações que se complementam. Com DNA inovador, o grupo oferece uma marca para quem gosta de exclusividade e entende que a tecnologia precisa estar a favor da qualidade de vida. A empresa é formada pelos sócios: Fabiano Almeida, a frente do grupo goiano MTVK, que atua na indústria da construção há 20 anos e está presente em projetos no Centro-Oeste, São Paulo e Atlanta/EUA; Neiva Coelho, especialista em imóveis há mais de 25 anos; e Paulo Alexandre Carneiro e Renato Tadeu Leal, proprietários da Brava Engenharia, que desenvolve obras comerciais e residenciais de alto padrão há mais de 10 anos.
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