O mapeamento realizado pelo Serviço Geológico do Brasil em 2018 indicou que 355 domicílios e 1394 moradores estavam incluídos nas áreas de risco identificadas, enquanto o presente diagnóstico estima que o quantitativo é de cerca de 272 domicílios e 820 moradores.
O Estudo está publicado em https://rigeo.cprm.gov.br, do Serviço Geológico do Brasil responsável pelas atividades de mapeamento geológico e integração geológica regional, coordenando em todo país ações planejadas e organizadas pelo Departamento de Geologia-DEGEO, cujo objetivo é a ampliação do conhecimento geológico e a evolução das ciências geológicas, em áreas continentais e oceânicas.
A publicação DIAGNÓSTICO DA POPULAÇÃO EM ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO – Município: Alfredo Wagner, SC apresenta um diagnóstico socioeconômico da população residente nas áreas de risco geológico existentes na cidade de Alfredo Wagner, Santa Catarina, com vistas a contribuir com as políticas públicas voltadas à prevenção e resposta a desastres.
“Em referência às características demográficas nota-se que há equilíbrio entre o número de homens (48%) e de mulheres (52%) residentes nas áreas de risco, além de considerável número de idosos (25%), os quais configuram uma das frações populacionais mais vulneráveis a desastres, dado à alta possibilidade de limitação motora. Foi constatado que 12% da população era analfabeta em 2010, número este que supera a média nacional no mesmo ano, que era de 9,6%” afirma o relatório.1
Continua o relatório: “Sobre os processos geológicos associados às áreas de risco, é notável o predomínio de inundações, o que reflete a configuração geomorfológica geral da cidade, edificada, em grande parte, nas planícies e margens dos rios Águas Frias, Adaga, Caeté e Itajaí do Sul“.
“As variáveis associadas à população indicam que na cidade de Alfredo Wagner/SC aproximadamente 820 pessoas residem em áreas de risco geológico, das quais 48% são homens e 52% são mulheres. Os idosos correspondem a aproximadamente 25% desta fração da população. Dentre a população alfabetizada, 88% são brancos, 10% são pardos, 1% são negros, 0,2% são amarelos e 0,05% indígenas. Cerca de 12% da população é analfabeta. A renda média mensal por domicílio em área de risco é de R$1.121,14.“
O estudo do Serviço Geológico do Brasil alerta: “Quanto aos processos geológicos relacionados às áreas de risco, registra-se que grande parte dos domicílios se encontram em áreas sujeitas a sofrerem perdas ou danos decorrentes de inundação (66,48%). Uma parcela dos domicílios se encontra em áreas sujeitas a instabilização de encostas a partir da deflagração de deslizamentos (33,52%).
- Segundo dados informados pela sinopse do Censo Demográfico de 2010 (https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=P15&uf=00)
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