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Crime cibernético também visa o agro: Como se cuidar?

“A boa notícia é que o Brasil vem gradualmente entendendo a necessidade de agregar cibersegurança ao agronegócio”

Por: AGROLINK – Leonardo Gottems

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As operações do eCrime, ou crime cibernético, estão sempre procurando novas vítimas, especialmente entre as grandes empresas que têm alta capacidade de pagamento, de acordo com o que afirma Jeferson Propheta, country manager da CrowdStrike Brasil. “No outro extremo do espectro, as companhias agrícolas menores podem ser vistas como alvos fáceis, particularmente aquelas nos estágios iniciais de digitalização de seus negócios e com infraestrutura e processos de segurança menos maduros”, afirma.

E como fica o Brasil neste cenário? Bom, não devemos perder de vista que o Agronegócio é um dos setores que mais cresce no país. Cada vez mais empresas do setor digitalizam-se para atingir eficácia, suprir demanda, ajustar processos e melhorar capacidades de produção. Consequentemente, a superfície de ataque destas empresas passa a crescer e como já vimos em outros setores, elas começam a ser alvos de cibercriminosos que têm o intuito de se monetizar com essas companhias, dada a crescente dependência de sistemas tecnológicos”, comenta.

Atualmente, o Brasil utiliza 7% de seu território para a agricultura e fornece um em cada cinco pratos de alimentos consumidos ao redor do mundo e esse ponto positivo pode se tornar negativo, ao ponto em que chama atenção dos criminosos. “Trata-se de uma potência e uma referência mundial do Agronegócio, com amplo potencial de expansão. Da mesma forma que o mundo identifica este potencial do Brasil, criminosos também, transformando as empresas do setor em alvos para ataques cibernéticos. Por tudo o que já foi dito até aqui, é crucial que os defensores do setor agrícola estejam cientes do complexo cenário global de ameaças que existe para o segmento e familiarizados com exemplos do mundo real de como a atividade adversária pode ocorrer em seu ambiente”, completa.

Por isso, é imprescindível conhecer as deficiências e preparar-se para responder a um incidente junto com parceiros de negócio que possam ajudar nos momentos críticos são algumas das ações que podem ser realizadas imediatamente. A boa notícia é que o Brasil vem gradualmente entendendo a necessidade de agregar cibersegurança ao agronegócio. Por um lado, as empresas passam a estudar e adquirir soluções e serviços que reduzem drasticamente o tempo de detecção, investigação e resposta aos incidentes de segurança. De outro, cientes da importância e criticidade do setor, a indústria de segurança está destacando profissionais específicos para entender as necessidades do Agronegócio e oferecer os produtos e serviços mais adequados para suas necessidades”, conclui.


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