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Crise na Saúde de SC – Governo decreta situação de emergência

Busca por atendimento cresce em todo o estado

O governo catarinense estuda a possibilidade de decretar situação de emergência em razão da crise que atinge o setor de saúde do estado. A região que mais preocupa é a Grande Florianópolis, mas também há excesso de demanda por atendimento em outras regiões de Santa Catarina, como o Oeste.

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Situação de emergência

O governador Jorginho Mello (PL) se reuniu nesta segunda-feira com representantes da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), do Tribunal de Justiça e Ministério Público. A intenção é elaborar um decreto de situação de emergência e pedir um repasse de aproximadamente R$ 300 milhões ao governo federal.

O decreto reduziria as burocracias para enfrentar a crise e conseguir recursos de Brasília com mais agilidade. Em entrevista à NDTV, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, disse que o governo tem trabalhado intensamente com os municípios, principalmente onde a situação está mais crítica, para resolver a questão.

O estado vai cofinanciar a ampliação dos horários das unidades básicas de saúde e do quadro de profissionais nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), para desafogar as emergências dos hospitais, porque na porta deles, temos outros casos que exigem o atendimento nas emergências”.

Segundo ela, ainda nesta semana estarão em Santa Catarina técnicos do Ministério da Saúde que trabalham no manejo clínico dos casos suspeitos de dengue, responsável pelo aumento significativo de atendimentos em municípios como Florianópolis e Joinville, no Litoral catarinense.

Temos hospitais, em especial na Grande Florianópolis e Joinville, que mais do que dobrou o número de pessoas procurando as emergências e o tempo médio têm ultrapassado seis horas entre a chegada, o atendimento e a coleta do material para exame. Isso acaba tumultuando em função do tempo que os pacientes ficam nas emergências”.

Orientação

Diante do cenário, a orientação é que os hospitais só sejam procurados pela população em casos de urgência e emergência. O pedido é para que os moradores se dirijam aos postos de saúde dos municípios, responsáveis pelos atendimentos de casos de menor expressão.


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