Análise Política Notícias Opinião Política

Bolsonaro tenta explicar apoio do presidente do PL sobre indicação de Flávio Dino

Valdemar Costa Neto afirmou na semana passada que o PL não deveria votar contra uma possível indicação de Dino ao STF. “Se for um cidadão preparado, que é o caso, devemos votar a favor”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.

Para conquistar a cadeira na Suprema Corte, o candidato deve ser indicado pelo presidente da República. Em seguida, é submetido a uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Os integrantes do colegiado aprovam um parecer, que, depois, é submetido ao plenário da Casa.

-
Faça uma doação para a manutenção do portal de notícias
Jornal Alfredo Wagner Online
https://jornalaw.com.br/doacao/

Contrariando o apoio do próprio presidente do Partido Liberal, o clã Bolsonaro fez declarações negativas:

“A indicação é do presidente da República, mas a aprovação é outra história. E, segundo ele, foram além do que ele respondeu e falaram que o PL votaria favorável. Dos senadores que eu obtive resposta, de jeito algum votariam em Flávio Dino numa possível sabatina no Senado. Não só pelo passado lá de trás, fazendo aqui um pleonasmo, mas também como o presente no Ministério da Justiça, pelo que ele mais faz que é perseguir opositores políticos e sabotar as investigações do 8 de janeiro”, afirma Bolsonaro a seus apoiadores.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), afirmou que Dino não teria seu apoio caso fosse indicado para a Corte. “Minha posição pessoal é que jamais votaria a favor de uma pessoa arrogante, prepotente, que defende aborto, não combate o tráfico de drogas e armas, debocha do Senado e usa ‘sua’ polícia para perseguir políticos até do governo que integra, quem dirá opositores. Não passaria!”, publicou Flávio em uma rede social.

A escolha do nome para a cadeira na Corte será feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a partir da lista onde também estão, entre os indicados, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o advogado-geral da União, Jorge Messias. O Presidente deverá escolher o nome até o final de outubro.