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Operação Alcatraz abalará estruturas políticas catarinenses

Esta é a opinião da mídia catarinense e poderá envolver muitos políticos em seu desenrolar.

Upiara Boschi, analista político do NSCtotal comenta no início de seu artigo para o site de notícias:

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Jornal Alfredo Wagner Online
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Durante todos os oito anos da gestão Raimundo Colombo/Eduardo Pinho Moreira, líderes do consórcio PSD-MDB que governou o Estado naquele período, Santa Catarina teve quatro secretários de Administração. E apenas um secretário-adjunto: Nelson Castello Branco Nappi Júnior, um dos 11 presos na Operação Alcatraz, da Polícia Federal.

Nappi, um articulador experiente, foi exonerado quando o Comandante Moisés assumiu o Governo, mas logo encontrou novo emprego, em fevereiro deste ano, para a diretoria de Tecnologia e Informações da Assembleia Legislativa – assim que o deputado estadual Júlio Garcia (PSD) assumiu a presidência.

Júlio Garcia, padrinho político de Nappi, presidente da ALESC, é um dos alvos da Operação Alcatraz e a Polícia Federal executou mandados de busca e Apreenção e Busca em seus dois domicílios.

Continua a nota de Upiara Boschi,

No meio político estadual, rumores sobre a investigação existiam desde 2017. A Administração era considerada um feudo de Júlio Garcia e do MDB, responsável por indicar os quatro secretários da gestão passada – Milton Martini, que abriu e fechou o ciclo, Derly de Anunciação e João Mattos.

A investigação da PF começou em 2009, no final do governo de Luiz Henrique da Silveira e do Leonel Pavan, ” que tiveram José Nei Ascari e Paulo Eli como secretários. Ascari hoje é conselheiro do Tribunal de Contas, ocupando a cadeira que era de Júlio Garcia, e Eli comanda a pasta da Fazenda”.

Segundo o analista político Upiara Boschi, no mar de desinformação, que se tornou o whatsapp, circulam nomes de peso cuja prisão poderá abalar as estruturas políticas catarinenses.

Esta operação, segundo informou o Bom Dia SC hoje pela manhã, investiga desvio de mais de 30 milhões de reais. A nível estadual o montante é pequeno, comparado com o valor de quase 9 milhões bloqueados do Prefeito Naudir e demais envolvidos. A Operação Alcatraz poderá ter um ramal em Alfredo Wagner e desenvolvimentos em muitas outras operações da Polícia Federal, aqui no município, que poderiam se chamar: Operação Gasolina, Operação Prego solto, Operação Pontes Inacabadas, etc…

Polícia Federal, Ministério Público e Justiça não dormem no ponto e estão muito atentas a tudo o que se passa nos bastidores da política Catarinense.


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