O tríplice assassinato de família no interior de Alfredo Wagner foi matéria com ampla cobertura na mídia catarinense.
Após quase 4 horas, terminou a reconstituição do momento dos homicídios. Os peritos do IGP finalizaram os trabalhos perto das 17h30min. O suspeito do crime preferiu não participar e ficou todo o tempo dentro do carro do Deap. Segundo declaração dos advogados de defesa para a reportagem da NSC TV não haveria porque seu cliente participar da reconstituição pois ele não cometeu o crime.
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A reconstituição, realizada na propriedade rural onde o casal Carlos Alberto Tuneu, 67 anos, e Loraci Mathes, 50, e o filho deles, Mateo Tuneu, de 8 anos, foram mortos, teve a participação de quatro peritos do IGP e foi realizada com base nos depoimentos colhidos de testemunhas e no inquérito policial.
De acordo com o agente de Polícia Civil de Alfredo Wagner, Vanderlei Kanopf, com a reconstituição foi possível identificar de forma mais precisa o histórico dos fatos. Segundo ele, a principal suspeita é de que Arno tinha ido até a propriedade para buscar bens que tinha deixado em garantia por uma dívida que ele não tinha condições de pagar, junto às vítimas.
— No nosso entendimento, ele não conseguiu o dinheiro [para pagar] e veio aqui para tomar as garantias que ele havia assinado na data anterior. Isso dito por ele próprio — afirmou o agente.
Por decisão do Juiz que acatou o pedido do Ministério Público, a reconstituição foi realizada na quinta-feira e o suspeito ACF segue em prisão preventiva, detido no Presídio de Lages.
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