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Luzes misteriosas sobre Alfredo Wagner

Não eram estrelas, mas seu brilho se misturava e se confundia com o das estrelas. O que chamava a atenção era a formação com que estas luzes se deslocavam sob o céu de Alfredo Wagner! Uma fileira de mais de 50 pontos brilhantes foram surgindo no horizonte, desaparecendo à medida que chegavam próximos à Lua. Quem mora na zona rural do município notou a formação do fenômeno com facilidade pois a iluminação urbana não permite esta observação.

O fenômeno se repetirá nos próximos dias, e tem uma explicação.

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Jornal Alfredo Wagner Online
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Não são aeronaves militares. Não são naves de extraterrestres dando um sinal de invasão… Não!

Segundo o jornal online GAZ:

As luzes seriam causadas pela passagem dos satélites da Starlink, da SpaceX, pela região. Os objetos orbitam entre 350 e 1.150 quilômetros em relação à superfície da Terra, por isso podem ser vistos facilmente. A ideia é que eles criem uma rede, no futuro, para oferecer internet para todos.

A redação do Portal GAZ ouviu o coordenador do Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul (Neus), Rafael Amorim que ressaltou a beleza do fenômeno: “É muito bacana, mas os desavisados se assustam”, comentou. Veja no fim da matéria a Live publicada no Facebook pelo Rafael.

A formação de mais de 60 satélites já causou problemas no Chile, onde as luzes estranhas no céu chamaram a atenção dos moradores, que pensaram estar presenciando óvnis. Nesta sexta-feira, o fenômeno foi registrado também em outros municípios gaúchos e até em Santa Catarina. E há previsão de que na noite deste sábado, 7, novamente os satélites estejam visíveis na região, entre as 20h30 e as 21 horas.

O diretor científico da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), professor Carlos Fernando Jung, fez o registro dos satélites do Observatório Heller & Jung, em Taquara, na região metropolitana de Porto Alegre. “Quase não registrei. As câmeras são programadas para registrar meteoros que possuem alta velocidade. Satélites possuem baixa velocidade e por pouco não são registrados, aparecem no sistema com velocidade próxima a jatos que não queremos registrar”, destacou o professor. Confira o registro: