Atualmente, o Brasil tem mais de 1,5 mil espécies de abelhas descritas
Por: AGROLINK –Leonardo Gottems
O dia 20 de maio é considerado o Dia Mundial das Abelhas e, a partir disso, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) listou uma série de curiosidades sobre o inseto que é tão importante para o planeta. “Preservar as abelhas é preservar o meio ambiente, a produção de alimentos, a economia sustentável e a vida da humanidade”, resume Rodrigo Durieux da Cunha, coordenador de apicultura na Epagri.
A primeira curiosidade é que elas ajudam a garantir a vida no planeta. “As abelhas prestam um serviço fundamental para a humanidade e a biodiversidade, pois são responsáveis pela polinização de aproximadamente 73% das plantas no mundo”, diz a entidade. Além disso, elas são parceiras da agricultura. “Sem polinização, não temos produção de alimentos. Em Santa Catarina, o impacto econômico da apicultura vai muito além da produção de mel. Ele se reflete no ganho de produtividade de culturas como maçã, pera e ameixa, graças ao trabalho de polinização das abelhas”, completa.
Atualmente, o Brasil tem mais de 1,5 mil espécies de abelhas descritas. “Embora a primeira imagem que muitos têm de abelha seja da espécie africanizada, a Apis melífera, o Brasil conta com mais de 1,5 mil espécies descritas. E são as abelhas nativas sem ferrão as principais polinizadoras das matas brasileiras, contribuindo com a reprodução de 30% a 80% das espécies de plantas, dependendo do tipo de bioma”, indica.
Dentre essas espécies, é possível encontrar abelhas sem ferrão. “A Empresa desenvolve diversas ações para a preservação, o manejo e a multiplicação das espécies sem ferrão, em um trabalho que resulta, anualmente, na introdução de milhares de abelhas nativas no Bioma Mata Atlântica. Já são aproximadamente 6 mil famílias rurais catarinenses que têm na meliponicultura uma fonte de renda complementar”, explica.
Para finalizar, a Epagri diz que a abelha não produz só mel. “Criar abelhas ainda se destina à produção de própolis, pólen, geleia real e apitoxina. Esses produtos servem de matéria-prima para as indústrias farmacêuticas, alimentícias e cosméticas e geram renda para milhares de famílias apicultoras”, conclui.
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