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Como fazer escolhas racionais: 3 aprendizados com a saga “A Contrapartida”

Os livros da série mergulham em temas como vingança e tomadas de decisões, levando a reflexões sobre as consequências dos nossos atos

Fazer escolhas assertivas e responsáveis é um grande desafio, considerando o quanto a vida é imprevisível. Para os jovens, esse assunto pode ser ainda mais delicado, pois é na juventude que tomamos consciência do peso de nossas decisões. A série “A Contrapartida”, do escritor Uranio Bonoldi, apresenta essas reflexões em um thriller enérgico e cheio de mistérios, levando o público a se questionar sobre como as consequências de suas atitudes devem ser ponderadas.

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Na saga, o protagonista Tavinho toma a decisão de beber o elixir da sabedoria com a intenção de se tornar mais astuto, ágil e inteligente. Foi a forma que ele encontrou para orgulhar sua mãe e honrar a memória de seu pai, morto vítima da violência de São Paulo. A partir daí, entretanto, ele se vê envolvido numa complexa trama que o fará enxergar que as consequências de suas escolhas não poderiam ter sido desconsideradas. Confira abaixo as principais lições que você pode tirar dos livros “A Contrapartida” e “A Contrapartida II – O Contra-ataque”.

1)    Assumir a responsabilidade pelos efeitos de nossas escolhas: “Para toda tomada de decisão, sempre haverá uma consequência, boa ou má”, analisa o Uranio Bonoldi. Segundo o autor, é importante reconhecer quais diferentes eventos podem ser desencadeados a partir de uma decisão e, por isso, as atitudes devem ser previamente pensadas, buscando evitar potenciais danos a nós mesmos e a terceiros.

2)    Tomar decisões é um exercício do uso da razão que é do humano: Para Bonoldi, as escolhas devem ser pensadas por meio de uma combinação de fatores, fazendo uso da capacidade humana de pensar, analisar, ponderar. “O ser humano, diferente dos animais, que agem por instinto, tem a capacidade cognitiva e o livre arbítrio para decidir. Tem consciência para fazer escolhas por meio da reflexão, do uso da razão, da intuição, segundo suas virtudes, valores e sabedoria”, diz.

3)    É preciso bom uso dos nossos “poderes”: Na saga, nossos poderes são apresentados de forma lúdica como o “poder da decisão”, o “poder do não”, o “poder da vingança”, o “poder do perdão” e o “poder da redenção” … O comportamento humano é dotado de diferentes poderes, mas para todos é necessário cautela. Reconhecer as capacidades humanas e fazer bom uso delas é importante, mas não sem considerar o impacto que elas podem ter na vida de outras pessoas. “A intenção é que os livros provoquem os leitores e os façam refletir sobre como agiriam se estivessem no lugar dos personagens”, afirma o escritor.

A referência principal de Uranio Bonoldi para a obra são os seus anos de experiência no mundo corporativo, onde o processo de tomada de decisão tem grande peso e as alternativas precisam ser fortemente analisadas. Sobre esse tema, o autor lançou a obra “Decisões de alto impacto: Como decidir com mais consciência e segurança na carreira e nos negócios”.

Sobre o autor:

Uranio Bonoldi é palestrante e especialista em negócios e tomada de decisão, é professor do Executive MBA da Fundação Dom Cabral, onde leciona sobre “Poder e Tomada de Decisão”. Educado pelo método Waldorf, sua graduação e em seguida a pós-graduação em administração de empresas foi feita na FGV-SP. Atuou em grandes empresas como diretor e CEO.


Digital Trix Comunicação

Victor Felix


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