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Com 30 milhões em dívidas, justiça aceita pedido de recuperação judicial do Grupo HR da Amazônia

Empresa com mais de 20 anos de atuação, fundada na região norte, tem deferido seu pedido na justiça de Manaus.

A justiça de Manaus aprovou hoje o pedido de recuperação judicial do Grupo HR da Amazônia, transportadora logística com atuação nas frentes de transporte rodoviário de carga, produtos perigosos, marítimo, operador de transporte multimodal e transportes rodoviários de mudança.

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O valor da dívida está avaliado em R$30 milhões e o plano de recuperação será apresentado aos credores em 60 dias. Entre os principais estão Banco do Brasil e Safra.

Em seu pedido de recuperação, o grupo alega que a pandemia ocasionada pela COVID-19 acentuou as dificuldades, levando em conta a queda do consumo das famílias e a desaceleração do setor desde 2019, principalmente porque os consumidores se voltaram ao mercado doméstico em razão do fechamento das fronteiras na pandemia.

O escritório JRCLaw coordena a assessoria jurídica da reestruturação em conjunto com a Quist Investimentos. “É uma reestruturação que estamos atuando com muito ímpeto, há muitas oportunidades, o grupo tem muitas filiais e uma capilaridade boa, fora que está localizado em uma área que está entre os que apresentam o maior crescimento econômico do país” afirma Jean Cioffi que é CEO do escritório JRCLaw.

A H&R tem mais de 20 anos de atuação e está com os mesmos administradores desde o início, passou por uma trajetória de sucesso e superação, só demonstra a necessidade de reestruturarmos essa empresa, da ligação dela com a cidade e com os fundadores. Recuperar uma empresa é muito mais que a própria empresa, tem todo um contexto e é nisso que estamos atuando” diz Douglas Duek CEO da Quist.

O grupo emprega mais de 100 pessoas e possui uma carteira de clientes diversificada como: Gerdau, Ouroverde, Heinz e Arcelormittal e atua em Manaus, Belém-PA, Codó-MA, Goiânia-GO e São Paulo-SP. E vai a partir de agora entrar no processo de recuperação judicial segundo a lei 11.101/2005 com o intuito de sair da atual fragilidade econômica, com manutenção da unidade produtiva, os empregos e o pagamento de todos os credores.


Paloma Albuquerque


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