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Três choros em 10 dias: Bolsonaro, Neymar e Lula

Está se tornando comum homens chorar em público. Figuras públicas, especialmente homens, mas também mulheres costumavam manter uma aparência de superioridade diante de sofrimentos ou alegrias.

A situação mudou em Dezembro de 2022: homens também choram! Figuras públicas de grande destaque também choram!

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O primeiro choro foi de Bolsonaro: tristeza, abandono, perda, sentimento que só ele poderá justificar pois desconhecemos o que se passava no coração do Presidente naquele momento.

Depois foi a vez de Neymar: tristeza e perda, sentimento angustioso de perda total. Entendemos essa perda pois estávamos aqui com ele sentindo o que ele sentiu.

Por último, Lula: alegria, vingança, revanche! Ele disse isso ao receber o diploma comprovando sua vitória nas eleições das mãos do Ministro! Queriam impedir que ele chegasse mais uma vez a usar a presidencial cadeira! E, chorando, ele afirma que venceu!

Há dois tipos de choro: físico e emocional.

O choro físico vem quando uma dor causada por um acidente, um objeto dilacerando a carne ou um infecção ou doença corroendo por dentro nos faz derramar lágrimas e chorar no ombro amigo.

O choro emocional e produzido por um espírito entristecido ou alegre diante de acontecimentos que fogem ao nosso controle e deflagram inúmeros sentimentos como os já enumerados: tristeza, perda, abandono, angustia, ou pelo contrário, euforia, alegria, satisfação, vitória.

Seja físico ou emocional, seja triste ou alegre, somos responsáveis em sua quase totalidade pelos acontecimentos que nos levam a chorar!

O que a psicologia nos ensina sobre o choro?

Há duas principais teorias a respeito do choro para a Psicologia, ainda que cada caso seja bastante particular e, por essa razão, cada pessoa mereça ser analisada individualmente. A primeira teoria é que o choro é um transbordamento, uma maneira de o corpo expor de maneira física e tangível o que está sentindo. Além disso, há evidências científicas de que o choro promove alívio no estresse, então, além de expressar fortes emoções, ajuda-nos a lidar com elas.

A segunda teoria é que o choro pode ser um sintoma. Pessoas que passam por quadros de depressão, por exemplo, costumam chorar com frequência ou até mesmo de maneira ininterrupta por horas — e o pior: sem motivo. Portanto, muitas vezes, o pranto pode ser um sintoma de um problema maior, como depressão, transtorno de ansiedade ou síndrome do pânico. Sendo assim, é preciso fazer acompanhamento com um psicoterapeuta.

https://www.eusemfronteiras.com.br/o-que-a-psicologia-diz-sobre-o-choro/

Bolsonaro foi abandonado por não ter correspondido com ações aos anseios daqueles que o elegeram em 2018; procurou governar para uma minoria que o apodava de mito e satisfazia seu ego, deixando milhões de eleitores esquecidos. Esquecer um eleitor é o pior erro de um político. O eleitor se vinga!

Neymar chorou pois viu que ele e seus colegas de bola, menosprezaram a equipe adversária e pensavam que poderiam ganhar na manha. O Brasil também pensou isso. Aliás é o que pensamos diante de tantas batalhas. Se… pensam eles, se… pensamos nós, se… fizesse isso ou aquilo teria sido diferente! Agora é tarde!

Tendo sido o único que chorou de alegria, Lula pode escrever em seu epitáfio daqui a alguns anos: fui o melhor manipulador do Brasil! Para ele não havia uma questão de ideologia! Lula sabe muito bem aproveitar as benesses do capitalismo e não vai abandoná-las. Era uma questão de Ego! Ele preparou muito bem este momento, quando entregou o poder para a desastrada Dilma. Ele sabia muito bem que ela seria um desastre e que ele voltaria como salvador da pátria. Não contava que a debandada do PT e a crescente onda de manifestações estava colocando em risco seu futuro sonho.

Só havia uma solução: produzir uma reação “anticomunista” que iludisse os brasileiros fazendo com que eleitores temessem a volta da ditadura.

É aí que entra Bolsonaro. Ele foi chamado para representar esse papel (lembrem-se que o filho dele disse que ele era um ator político e continuaria a representar) e ser o mais ineficiente possível, a ponto da maioria que votasse nele em um primeiro mandato não mais o elegesse numa segunda campanha.

Enquanto ali, diante da claque vermelha que o aplaudia, Lula pensava em tudo isso, e chorava de alegria! Deu certo! Agora, manipular o Congresso e o Vice será muito fácil.

A história mudou, meus amigos! Homens também choram em público!!!


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