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O papel da segurança eletrônica no combate à violência contra a mulher

Por Selma Migliori, presidente da ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança

A segurança eletrônica nunca esteve distante dos problemas cotidianos, o que vem mudando é a nossa capacidade de intervir. Em 2022, 28,9% (18,6 milhões) das mulheres relataram ter sido vítimas de algum tipo de violência ou agressão, o maior percentual da série histórica do levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, são cerca de 35 mulheres por minuto. Este dado assustador ilustra um compromisso que as empresas de sistemas eletrônicos de segurança devem responder: combater a violência contra a mulher.

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É fato que este é um problema que deve ser enfrentado por toda sociedade, mas, especificamente do ponto de vista da segurança eletrônica, nós temos uma atuação que precisa ficar mais evidente. São as nossas soluções que estão dentro dos elevadores, garagens de prédios, nas principais áreas dos condomínios e até mesmo dentro de casa, em momentos em que a câmera de segurança pode ser a principal testemunha e a única capaz de intervir.

Em 2021, por exemplo, uma empresa de portaria remota que atuava em um condomínio na Praia Grande, em São Paulo, flagrou a tentativa de invasão do ex-marido de uma das moradoras. Imediatamente, a empresa de portaria remota e videomonitoramento responsável acionou a polícia e avisou a síndica sobre a ocorrência. A rápida resposta das autoridades conseguiu deter o agressor, que foi preso em flagrante por tentativa de homicídio.

A situação demonstra o que estamos falando: a combinação entre tecnologia e treinamento, inovação e comprometimento, como responder com rigor e agilidade neste tipo de situação que, infelizmente, nenhum condomínio ou cidade está imune. Essa não é uma descoberta recente, a Abese vem reiterando este papel da segurança eletrônica através dos equipamentos que estão 24h em operação e que com recursos de Inteligência Artificial (AI) conseguem, inclusive, reconhecer situações de risco e emitir alertas em tempo real.

É claro que os desafios continuam, mas, além da inovação tecnológica, a segurança eletrônica recebe o apoio de cada vez mais profissionais mulheres que entram para impulsionar o setor tecnológico. Da parte da Abese, estamos empenhados em incentivar com que os projetos de segurança eletrônica incluam protocolos nesse sentido e que novas soluções possam ser aplicadas em larga escala. O nosso lema é #JuntosSomosMais e neste caso não seria diferente, faremos parte deste movimento de transformação.

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