*Por Fran Rorato
Para que alguém se torne um bom líder, algumas atitudes são extremamente necessárias: saber resolver conflitos, ter jogo de cintura, estimular e engajar a equipe, ter uma escuta ativa e principalmente, saber extrair o melhor de cada colaborador. Porém, para conseguir executar tantas responsabilidades com maestria, uma habilidade deve ser fundamental no processo de liderança: a oratória.
A oratória e a comunicação, ao serem combinadas e bem estruturadas, são capazes de fazer uma pessoa se destacar, principalmente no mercado de trabalho. Se pensarmos no mundo dos negócios, que apresenta um ambiente cada vez mais competitivo, é provável que um profissional que fale bem tenha mais chances de conseguir o sucesso que tanto almeja, e eventualmente uma posição de liderança dentro da empresa.
Um bom líder precisa ter uma boa oratória para conduzir o seu time e isso só é possível com uma comunicação clara e assertiva. Quando a pessoa que está liderando consegue transmitir o que quer de uma forma que todos entendam, é mais fácil evitar ruídos e assim fazer com que caminhem na mesma direção em prol de um objetivo em comum, sendo possível traçar estratégias, estabelecer planos e cumprir metas.
O fato é que a boa oratória também está ligada à inteligência emocional. A exposição de um líder costuma ser bem maior do que as demais pessoas, justamente por estar em um cargo que exige que se imponha e tenha autoridade. No entanto, alguém que controla as próprias emoções, com certeza vai conseguir se comunicar melhor, tendo a capacidade de manter o equilíbrio e se tornando referência para resolver problemas.
É por essa razão que um bom líder também consegue adaptar e personalizar as mensagens. Ao trabalhar e lidar com colaboradores de personalidades e idades distintas, é essencial ter a percepção de que existem maneiras específicas de falar com cada um. Saber o que e como pedir determinada tarefa pode ser o grande diferencial para que o resultado final seja o que era programado e esperado.
Isso também se aplica no momento da avaliação, pois mesmo que o feedback não seja tão positivo, é preciso ser construtivo, para que ajude aquela pessoa a melhorar de verdade e evoluir. A liderança deve sempre prezar pelo desenvolvimento do colaborador, para que este se sinta motivado a entregar uma performance melhor e fique confortável para admitir erros e consertá-los.
Visto este cenário, um bom líder precisa aprender a dosar: ter uma boa oratória, mas saber escutar. O líder precisa entender que adotar uma escuta ativa permite que os integrantes do time encontrem um lugar seguro para se comunicarem de forma geral, assim como também dividir ideias e compartilhar experiências. É a troca que vai fortalecer a todos e garantir que entreguem o melhor trabalho possível.
*Fran Rorato é atriz, jornalista, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da rede de escolas de oratória Vox2You em São Paulo, além de ser conselheira da marca. Possui formação em Artes Cênicas, pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), no Rio de Janeiro; graduação em Relações Internacionais pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro; e curso de Psicanálise no Instituto Brasileiro de Psicanálise.
Informações à imprensa:
Seven PR
Alice Vieira
Descubra mais sobre Jornal Alfredo Wagner Online
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.