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Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Criada em 1993, a data celebra o direito de todos os profissionais da mídia de investigar e publicar informações de forma livre.

Informação é poder, e por isso a tentativa de controlar os meios de comunicação sempre existiu e se chama censura.

A Censura é o contrário da Liberdade de Imprensa, e é comum nos regimes ditatoriais não democráticos. Mas a luta pela liberdade de imprensa é constante, porque mesmo nos regimes democráticos a censura pode aparecer, de variadas maneiras.

Muitos crimes contra a liberdade de imprensa são cometidos no Brasil e no mundo, violando um dos princípios fundamentais dos Direitos Humanos.

Origem do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Déborah Almada – Presidente da Associação Catarinense de Imprensa.

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi criado pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura através da Decisão A/DEC/48/432 de 1993.

A data foi criada para alertar sobre as impunidades cometidas contra centenas de jornalistas que são torturados ou assassinados como consequência de perseguições por informações apuradas e publicadas por estes profissionais.

Hoje, 3 de maio, comemoramos o Dia da Liberdade de Imprensa. Comemorar talvez não seja o termo mais adequado para a ocasião. Em tempos de tantos ataques aos jornalistas e aos veículos de comunicação, a data deve ser vista como alerta para aqueles que valorizam esse elemento fundamental da democracia.

Parte da sociedade demonstra profundo desconhecimento do papel da imprensa – e reage com violência descabida e barulhenta ao noticiário que contraria suas convicções. O debate público se transforma, então, em cenário de gritaria e confusão, espaço no qual os intolerantes costumam se destacar em comparação aos sensatos e moderados. Nesse contexto, o cidadão desavisado pode ser levado a acreditar que os intolerantes são maioria – e eles não são. Ou, pior: de tanto ouvir discursos que demonizam o trabalho do repórter, mais e mais pessoas tendem a achar aceitável ou a olhar com indiferença a discussão do tema.

Liberdade de imprensa é inegociável. A proteção ao trabalho do Jornalista é o que permite a ele contrariar os poderosos de plantão e levar ao conhecimento público fatos essenciais – algumas vezes acontecimentos que muitos preferiam manter em sigilo.

O silêncio, portanto, não é uma opção. Precisamos defender ativamente a liberdade imprensa. A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) – Casa do Jornalista lançou campanha mostrando que qualquer segundo sem a cobertura livre da imprensa é um segundo escondido da verdade. Essa é uma mensagem essencial, que precisa ser repetida por todos nesse 3 de maio.

 


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