As Eleições de 2022 deixarão um resultado surpreendente que nenhum analista político está prevendo. Esta falta de previsão se deve à bipolaridade de um ambiente pré-eleitoral artificial, conduzido para que apenas dois candidatos se sobressaiam.
Os partidos políticos estão pouco interessados no eleitorado. Eles olham as vantagens que obterão deste ou daquele candidato.
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Jornal Alfredo Wagner Online
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Nenhum dos candidatos à Presidência da República conseguirá reverter uma realidade: a abstenção, brancos e nulos que poderá ultrapassar os 55 % do eleitorado brasileiro. Mais da metade dos eleitores não querem nenhum dos candidatos apresentados e os Partidos Políticos ignoram essa verdade.
Uma risível terceira via aparece para levar, talvez, 10 % dos votos ditos válidos, restando a cada um dos radicais Bolsonaro e Lula dividir 35 % destes votos.
O próprio Tribunal Eleitoral considera válidos apenas o voto daqueles que se dirigiram a uma urna eletrônica e apertaram a tecla verde após incluir o numero do seu candidato.
O político não ouve o povo… se caminhasse pelas ruas, conversando desinteressadamente com o eleitor, ouvindo suas opiniões, saberia que haverá uma grande surpresa neste ano.
Surpreendentemente, Bolsonaro ganhará no Nordeste, talvez chegando a 20 ou 21 % do eleitorado nacional, mas no Sul e Sudeste, que foi seu apanágio no primeiro mandato, o ganhador será Lula com a mesma proporção.
Ambos os candidatos utilizam as mesmas técnicas para chamarem a si a atenção do eleitorado, mas só tem conseguido ampliar a margem daqueles que não irão votar. E daqueles que irão às urnas, a decepção com relação aos candidatos, sejam eles A, B, C, ou D é muito grande. Uma minoria de fanáticos tenta dar a impressão que o seu candidato já ganhou… poderão até mesmo levar o Brasil para uma guerra civil, caso o resultado não seja o desejado, mas as urnas falarão mais alto e mostrarão o verdadeiro Brasil que nega populismos e fanatismos.